HOSPITAL SÃO JOSÉ - Acabo de chegar da Missa na Matriz (nossa Padroeira Imaculada Conceição). Hoje foi bonita a cerimônia. Lá eu ouvi um belo Salmo-136: "Que se prenda a minha língua ao céu da boca. se de ti Jerusalém, eu me esquecer", cantado pelo amigo Carlinho Bendelack (da Ângela) e acompanhado pelo Banjo e sua guitarra mágica. À saída topei com a D.Gracil Miranda (mãe do Hoyama) para saber da saúde do filho e acabamos falando de Dom Amando. Ela contou-me que foi agraciada com uma comenda dos Irmãos de Santa Cruz, ainda ontem (17.03.2012) e na conversa abençada revelou-me que aos 15 anos (ainda Gracil Pinto Pires) frequentava um hospital, lá na colina atrás da Igreja de São Sebastião. Aproximando-se dos doentes alí em tratamento e vez por outra era surpreendida e reprendida por uma freira, resposável pela Casa de Saúde construida pelos americanos para atender Soldados da Borracha no pós guerra, Governo de Getúlio, enfatizou. Impressionante é que as freirinhas enfermeiras (as mesmoas que dirigiam o Santa Clara) eram alemãs, e a tal que a reprendeu chamava-se Irmã Michaela. Diante de algumas indagações minhas, também revelou que seu idealismo na profissão de Ana Neri, nasceu desse momento de visitação a doentes naquele prédio branco, em cima do morro denominado HOSPITAL SÃO JOSÉ que na déc.50 tornou-se importante educandário para meninos e rapazes, por força de do Bispo Amando Balmann, de cujo Colégio Dom Amando relata, hoje, receber a inesperada homenagem.
José Gumercindo Rebelo, arquiteto

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