A cheia alagou alguns principais pontos da frente da cidade. O avanço do rio Tapajós deixou partes da avenida Tapajós quase que intrafegáveis. Em áreas interditadas como as transversais 2 de junho e Felisbelo Sussuarana o rio avançou de forma significativa. Os motoristas de carros, motos e caminhões têm problemas para estacionar.
O estado é mais complicado ainda para os proprietários de barcos que precisam descarregar as mercadorias. O dono de embarcação, Pedro da Silva afirma que há ausência de espaço no local e que depois da cheia de 2009 providências deveriam ter sido tomadas. “Acho que para enchente de 2009 está faltando muito pouquinho. A de 2009 passou e não tomaram nenhuma providência e com isso a gente fica complicado, pois não tem muito espaço, temos que dividir e tem pessoas que não querem dividir”, conta Pedro.
Com objetivo de amenizar a situação a Prefeitura de Santarém instalou bombas de sucção que ficam ligadas 24h em diversos pontos da Tapajós. A estratégia adotada evita alagamentos das ruas, porém a ação é paliativa conforme relata os motoristas. “A bomba não dá jeito porque a água todo tempo tá entrando, não adianta puxar a água é besteira isso aí”, explica Edzan Sousa. “A enchente está cada vez se agravando mais e acho que vai ficar mais difícil ainda”, expressa Manoel Lemos.
A prefeita de Santarém, Maria do Carmo analisa um possível decreto de estado de emergência da cidade. Ela comunicou que deve buscar apoio do governo Estado ou Federal caso a situação seja estabelecida.
Notapajós
Nenhum comentário:
Postar um comentário