sexta-feira, 4 de maio de 2012

COMERCIANTE É DESRESPEITADO POR FUNCIONÁRIO MAL EDUCADO DENTRO DO DETRAN EM SANTARÉM

Caro JK.

Esse fato lamentável aconteceu na manhã da última quarta-feira, dentro de uma das salas da agência local do Detran e teve como vítima o comerciante Ivan de Miranda Nobre que estava no local acompanhando um parente que se preparava para fazer o exame prático. Ivan relata que o funcionário de nome Alberson Silva Dias (que é examinador do órgão), de maneira grosseira e desrespeitosa, mandou que a vítima se retirasse do local, alegando que ele não iria realizar o exame e, portanto, não poderia ficar naquele recinto. Sem entender bem o que estava acontecendo, Ivan questionou que a sala era um espaço público e que não havia nada que o impedisse de permanecer no local. 

Já bastante alterado e falando em tom elevado, Alberson Dias chamou um policial militar que estava no local e pediu que o mesmo retirasse o comerciante da sala. Isso tudo na presença de aproximadamente 30 pessoas, entre alunos e instrutores. “O policial se dirigiu até a minha pessoa e exigiu que eu me retirasse da sala, pois ali deveriam ficar apenas os alunos”, relata Ivan. Mesmo contrariado, o comerciante conta que deixou o local, mas decidiu procurar a imprensa para denunciar o fato. Antes, porém, Ivan Nobre procurou a direção do órgão para relatar o ocorrido e pedir providências. 

Ao tomar conhecimento do ocorrido, a diretora regional do Detran, Roberta Merabet, mandou outro funcionário do órgão levar Ivan Nobre até a sala da direção, onde pediu desculpas ao comerciante e prometeu tomar as devidas providências, inclusive encaminhando o relato da situação à Corregedoria do Detran em Belém. Ela também deu razão ao comerciante, reconhecendo que o mesmo estava em um espaço público e, portanto, não poderia ter sido obrigado a sair de lá. A diretora afirmou ainda que iria transferir de setor o funcionário Alberson Dias. 

Ainda no interior do órgão, Ivan Nobre recebeu a solidariedade de várias pessoas, inclusive de instrutores (funcionários de auto-escola) que afirmaram já terem sido destratados pelo servidor Alberson Dias e que praticamente todos os dias alunos são desrespeitados pelo examinador. “Isso mostra que o referido servidor é acostumado a fazer isso com os usuários”, disse Ivan. O comerciante também questiona a forma como o exame prático é aplicado aos alunos, segundo ele, de forma escondida e até suspeita, pois ninguém é autorizado nem mesmo a chegar perto da porta para acompanhar. 

Para Ivan, ao fazer o exame em local totalmente fechado, o órgão dá margem para que as pessoas levantem suspeitas sobre a lisura do processo. “Nas outras cidades, como em Belém, por exemplo, o exame prático é feito em local aberto e à vista das pessoas”, ressaltou. O comerciante também questionou a postura do policial militar que o abordou, pois ao determinar que Ivan deixasse a sala, o militar afirmou que naquele local ele e o instrutor faziam a lei. “Perguntei ao policial qual era a lei que me obrigava a sair de um espaço público como aquele e ele, em tom autoritário, disse que ali ele o examinador faziam a lei” conta Ivan. 

Ao saber que Ivan havia chamado a imprensa e sua advogada ao local, o policial militar simplesmente virou de costas e foi embora. “Mas o estrago já estava feito, tanto o militar quanto o examinador tinham me colocado em uma situação constrangedora diante de outras pessoas. E de acordo com a minha advogada, ambos agiram com abuso de autoridade”, desabafa o comerciante. Um funcionário do próprio Detran que pediu para não ser identificado, sensibilizado com a situação do comerciante, revelou que Alberson Dias já responde a Procedimento Administrativo junto à Corregedoria do Detran e processo no Ministério Público, por abuso de autoridade. 

“Sou um cidadão trabalhador, um pai de família honesto, um usuário dos serviços do Detran e entendo que tive o meu direito cerceado por uma pessoa que deveria estar lá para servir à comunidade”, 

Ivan Nobre.

Um comentário:

  1. Tem que colocar este funcionário de merda no olho da rua para ele aprender a respeitar os outros.Pois ele e qualquer outro funcionário do ogão estão la para receber e tratar bem os outros,até porque a ladroagem em cima de quem tem uma carro é uma moto hoje em dia e muita para pouco beneficio com o dinheiro que é arrecadado.

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