Reclamações de famílias contra barulho proporcionado pela irresponsabilidade da juventude do “futuro” que com aval dos pais transformam seus veículos numa parafernália de aparelhos de sons “caros” perturbando o sossego público até alta madrugada em diversos locais da cidade e da Orla de Alter do Chão, vem de anos, atravessando administrações, e chegou a hora de dar ponto final nesse desrespeito, basta querer. A quem cabe a culpa? Durante o dia, os que percorrem ruas, principalmente do centro da cidade e comércio, cabe a secretaria municipal de Meio Ambiente. Fora do horário comercial a responsabilidade maior é da Polícia Civil, Militar e da Promotoria do Meio Ambiente, que deviam fazer blitz e apreender carros, retirar equipamentos sonoros e a Polícia Civil encaminhar procedimentos individuais de crime ambiental à Justiça, que decide o valor das multas, geralmente altas, e o destino a ser dado à aparelhagem.
Se quizerem acaba, basta querer. O que não pode e nem deve existir é a interferência política nos trabalhos da Policia e da Justiça a pedido dos “papis”, quando a ação beneficia a população. Na cidade de Itaituba, há bem pouco lidou com situação idêntica a hoje existente em Santarém, fizeram isso, os equipamentos de sons apreendidos foram doados pelo Juízo local a igrejas (católicas e evangélicas) que passaram a ter uma utilidade nobre junto a fiéis, bem diferente de infernizar o sossego publico na hora de descanso. Se fizerem como no município vizinho a bagunça acaba, basta querer. Aqui existem centenas de templos religiosos em comunidades ribeirinhas e do planalto, onde o som é a “garganta” dos pastores.
Ronaldo Campos
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