Hoje, dia 04 de setembro de 2013, faz um ano que tragicamente nossa querida mãe “Belinha” foi barbaramente atropelada, praticamente a um metro da sarjeta, na esquina da Alameda nove com Avenida. Verbena, em Santarém. O cidadão irresponsavelmente dirigia o veiculo em alta velocidade, segundo varias testemunhas e conclusão do inquerido policial, freou bruscamente e foi em direção a nossa “Bela”. Passaram-se um ano e o processo caminha a passos de tartaruga. Encontra-se no Ministério Público. Infelizmente três dias depois do acidente veio óbito, trazendo muita dor e aperto no coração por não termos conseguido um leito no Hospital Regional para fazer a cirurgia, é o péssimo sistema de saúde que nos deixa a questionar: se ela tivesse feito a cirurgia estaria viva? E no país da impunidade, o cidadão continua dirigindo, livre de penalidades. É assim mesmo. As próprias autoridades não cumprem a lei. E ninguém toma providências. Vejam o exemplo da Câmara dos Deputados que manteve no cargo um condenado pelo Supremo. Quando Deus tira algo da gente, que amamos muito. Ficamos impotente e revoltado, por quê? Hoje depois de muito tempo meu coração se acalmou e tenho certeza que tinha chegado a hora dela e Deus não está punindo, mas apenas abrindo suas mãos para que possamos receber algo mais. Lembro-me do profeta Jeremias, que passou tantas aflições, mas foi perseverante. “E vós que tudo sabeis, Senhor, lembrai-vos de mim, amparai-me”. O juízo de Deus tarda, mas não falha. O Brasil é um país formidável, e ultimamente o judiciário tem penalizado cidadão irresponsável, que causa acidente fatal, desestruturando família. Tenho nos últimos dias pensado muito. O que fazer para marcar o primeiro anos de saudade eterna da minha querida mãe, e para que atos como esse não continue acontecendo em nossa cidade, em nosso Estado, em nosso país e no mundo. São tantos acidentes, os hospitais estão cheios. A “Bela querida” deve ser lembrado todos os dias por sua coragem, garra pela vida, pela vontade de viver, pela que ama seus filhos. Quem ama sua mãe sabe o que sinto. E porque não a família Rocha, Oliveiras, Medeiros, Brancos, Silva, Coelho e tantos sobrenomes, não aderir o PACTO PELA VIDA. Vejam a proposta.
“Em março de 2011, na Assembleia Geral das Nações Unidas, o mundo recebeu um desafio: reduzir pela metade o número de mortes no trânsito durante um período de 10 anos. Assim, foi proclamada a Década de Ação pela Segurança no Trânsito. A ideia é que, de 2011 a 2020, os índices de fatalidades em ruas e estradas dos países membros diminuam em, no mínimo 50%. A resposta do Governo Federal para este problema foi lançar o PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes – Um pacto pela vida. Com dois anos de existência, o PARADA já plantou suas sementes e se consolida como o principal movimento do país para a redução de acidentes. E, daqui para frente, nosso objetivo é continuar atuando fortemente na conscientização e mobilização de toda a população. O pacto é de todos e quanto mais pessoas fizerem parte dele, mais poderemos desfrutar de um trânsito organizado e seguro. Daí a razão de recrutar cidadãos que, reconhecidos como celebridades, compartilham da mesma dor e sofrimento das pessoas comuns quando tem algum parente, amigo ou pessoa amada envolvida em um acidente de trânsito.
Eles serão as vozes dessa conscientização, dessa campanha que por isso chamamos de Manifesto. O qual que será levado para a televisão através de comercial, com versão de 30 segundos e de um minuto, para as rádios e mídias impressas, para as ruas com mídia exterior e para a internet com banners nos principais portais e ações em redes sociais e eventos públicos. Mas só isso não basta, você precisa ajudar amplificar esse Manifesto. Junte-se a nós nesse pacto pela vida.” Site do Ministério das Cidades. A Bela não pode ser mais dado estatístico de acidente de transito. Mais um dado da falta de assistência da saúde. Mais um dado da irresponsabilidade de cidadão. É turma, acho que não podemos ficar omissos nesse momento. Vamos nos unir no PACTO PELA VIDA.
Claudionor Rocha, funcionário público
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