Hoje vi uma injustiça que os falados operadores do direito (quase deuses) deveriam ter no minimo indignação ou vergonha. Cidadão passar 2 anos preso e só depois de 2 anos ir à julgamento e ser ABSOLVIDO.
E ainda acham justo. Justiça que sacia a liberdade do cidadão por 2 anos indiscriminadamente, para não dizer como ele mesmo me falou "fui preso de graça".
Fato comprovado hoje pela pela própria (in) justiça no Tribunal do Juri. Isso é ou não é ridículo?
Tribunal do Juri que absolve o réu, contudo o manteve preso por um longo período deste, já mostra a cara da justiça do Brasil.
Eu sinceramente não consigo engolir tanta incompetência, o que eu fico mais indignado que ainda acham justo um julgamento assim. Quer dizer, ele mesmo inocente já foi punido pela própria justiça, o sistema prisional do Brasil todo mundo sabe que não recupera ninguém, a justiça erra de todas as formas possíveis.
Fábio Heberth - Via Facebook
Abaixo o fato sobre o que o Fábio falou acima:
Jurados condenam um irmão e absolvem
outro por matar rival
Foram dois dias de um júri realizado em 25 horas para ouvir depoimentos de dez pessoas e debates entre uma bancada de quatro defensores contra um promotor. Terminou na noite desta quarta-feira, 30/10, às 21h30, a sessão do júri dos irmãos José Ivanildo dos Santos, vulgo "Zeca", 30 anos, e Ivanilton dos Santos, vulgo "Nilton", 22 anos, que estão presos desde 17/04/2011, acusados de matar a facadas o jovem Elisson de Sousa Garcia.
Ao final, os jurados condenaram Ivanildo e absolveram Ivanilton, por entenderem que o segundo não teve qualquer participação no crime. O juiz Gerson Marra Gomes aplicou a pena definitiva de 15 anos de reclusão em regime fechado ao réu condenado e expediu um Alvará de Soltura para o irmão mais novo.
SAMU - O júri começou na terça-feira e foi interrompido às 20h30, após serem ouvidas as oito testemunhas presentes. Uma das testemunhas, considerada a principal, passou mal na hora de seu depoimento com crise nervosa e hipertensão aguda, tendo que ser atendida por uma equipe do Samu. Enquanto outras testemunhas eram ouvidas, ela se recuperou e voltou para prestar seu depoimento, acompanhada de um enfermeiro cedido pelo PSM.
O promotor público Evandro Ribeiro sustentou a tese de homicídio qualificado contra os réus, que segundo depoimento das testemunhas, lideravam uma gangue no bairro de São Cristóvão e tinham uma rixa com a vítima. Ele anunciou que vai recorrer da decisão de absolveu Ivanilton.
Já a defesa dos réus composta pelo defensor público Elton Ribeiro (Nilton) e os advogados Felipe Martiniano, Felipe Campos e Mário Igor Moura (Zeca), tentou desqualificar a principal testemunha, mas os jurados acataram apenas a tese do defensor e absolveram Ivanilton.
A sessão começou com a entrega de diplomas da turma de jurados, que será substituída por outra a partir da próxima semana, quando começa o último período de júris da 10ª Vara este ano. O Júri da próxima terça-feira, 05/11, será do réu Jorge Ricartt, acusado de matar a esposa Angela Ricartt.
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