domingo, 16 de dezembro de 2018

OPERAÇÃO PERFUGA: MINISTÉRIO PÚBLICO DENUNCIA PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM E JUIZ DETERMINA O AFASTAMENTO DO MESMO DAS FUNÇÕES DE VEREADOR POR 180 DIAS

O juiz atendeu pedido do MPPA e determinou o afastamento das funções, por 180 dias, do vereador Antônio Rocha e do diretor Sandro Lopes, e sequestro de bens de Bruna Torselli no valor de R$13.450,00.

O juiz da 1ª Vara Criminal de Santarém recebeu nesta sexta-feira, 14, denúncia da promotoria de justiça de Santarém, no âmbito da operação Perfuga, contra o atual presidente da Câmara de Vereadores, Antônio Rocha, o diretor geral, Sandro Lopes, além de Bruna Figueira Torselli, Esequiel Aquino de Azevedo e Pedro Gilson Valério de Oliveira, por crime de peculato na modalidade continuada. 

O juiz atendeu pedido do MPPA e determinou o afastamento das funções, por 180 dias, do vereador Antônio Rocha e de Sandro Lopes, e sequestro de bens de Bruna Torselli no valor de R$13.450,00. 

Na apuração dos fatos, segundo o Ministério Público, em decorrência da operação Perfuga, deu-se a conhecer que Bruna Figueira Torselli, inicialmente identificada como “aquela do PMDB”, estava trabalhando no escritório do PMDB, todavia recebendo como se na Câmara dos Vereadores estivesse dando expediente.

Os áudios dão conta que Esequiel Aquino entrou em contato com seu tio, Antônio Rocha, para tratar acerca de Bruna Figueira Torselli, sobre a possibilidade que esta permanecesse ou não como lotada no gabinete do vereador presidente. 

Na ocasião, tio e sobrinho, conforme narra o Ministério Público, passaram demonstrar essa preocupação com a lotação de Bruna, eis que o Órgão Ministerial havia solicitado informações, através de ofício, sobre a quantidade de servidores lotados naquela casa legislativa.

Em relação ao denunciado Pedro Gilson, constatou-se que havia colocado sua mãe como servidora pública na câmara dos vereadores. As ações se deram com anuência do ex-presidente da Câmara Reginaldo Campos, eis que a inserção como servidora se deu desde 2015. Na atual gestão, que teve início em 2017, a inserção se deu com anuência de Sandro Tarcito Lopes, Diretor da Câmara Municipal, o qual, segundo o MP, concordou com a conduta.

JK com informações do MPPA

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