quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

TROTES PREJUDICAM SERVIÇOS DE ATENDIMENTO À POPULAÇÃO EM SANTARÉM


Passar trote é crime, com pena prevista no Código Penal Brasileiro. Pune com detenção de um a seis meses ou multa. Mas apesar da severidade da lei em punir quem pratica essa brincadeira de péssimo gosto, o índice de trotes em Santarém, no oeste do Pará, é altíssimo. Apenas o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) registrou em 2018, 7.790 ligações falsas. O Núcleo Integrado de Operações (NIOP) também registra um número alto de trotes. No ano passado foram 2.900.

Os serviços essenciais de atendimento à população como o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e o Samu são os mais prejudicados pelos trotes e isso preocupa as autoridades, uma vez que enquanto uma equipe se desloca para atender um chamado falso, alguém que realmente está precisando de socorro deixa de ser atendido. Além disso, os prejuízos aos cofres públicos também aumentam, já que toda mobilização de pessoal gera custos para as instituições, principalmente com combustível. E quem paga pela conta? Claro que é o cidadão.

Os órgãos de segurança e atendimento enfrentam um desafio diário de lidar com os trotes que prejudicam e atrasam alguns serviços criados para proteger e socorro a população.

O coordenador do Samu, enfermeiro Josiel Colares, alerta para que as pessoas evitem fazer ligações falsas, pois esse tipo de brincadeira acaba deixando alguém que realmente necessita sem atendimento.

Os trotes mantêm as linhas ocupadas, atrapalhando o trabalho da polícia. Um telefonema com uma denúncia séria pode ser perdido por causa deste tipo de brincadeira irresponsável.

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