terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RECOMENDA TRANSPARÊNCIA E ATUALIZAÇÃO DIÁRIA DO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DA PREFEITURA DE SANTARÉM. CGU IDENTIFICOU FALHA NA TRANSPARÊNCIA DOS PROCESSOS LICITATÓRIOS. MUNICÍPIO TEM PRAZO DE 30 DIAS

Município tem até 30 dias, contados a partir do recebimento, para responder à recomendação. CGU identificou falha na transparência dos processos licitatórios.

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou à prefeitura de Santarém, no oeste do Pará, que apresente cronograma para atualizar o site oficial do município. A recomendação, recebida pela gestão municipal no dia 30 de janeiro, visa assegurar o acesso à informação.

Segundo o MPF, relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) identificou falha na transparência dos processos licitatórios do município.

Com o recebimento da recomendação, o município tem prazo de 30 dias para apresentar resposta. Se a recomendação não for acatada, ou não for respondida, ou, ainda, se a resposta for considerada insatisfatória, o MPF pode promover medidas administrativas e ações judiciais que considerar pertinentes.

O MPF recomendou, também, que sejam informadas quais estratégias o município irá adotar para garantir a atualização diária e contínua das informações públicas.

A recomendação aponta que o site oficial da prefeitura está bastante desatualizado, a exemplos de editais lançados em 2017 que ainda constam como abertos para licitação.

Para a procuradora da República Luisa Astarita Sangoi, a desatualização rotineira do site impede diretamente o acesso à informação por quem pretende consultar o andamento de processos licitatórios.

A recomendação ressalta ainda que a atualização das informações é essencial para o cidadão exercer o controle e a fiscalização da aplicação de verbas públicas.

A lei 12.527/11, que regula o acesso à informação, inclusive pelo poder público, garante que é dever do município “promover independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”.

Confira a recomendação na íntegra

JK com informações do G1

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