sexta-feira, 19 de julho de 2019

"ASSIM FUNCIONA O ATENDIMENTO DA SAÚDE PÚBLICA EM SANTARÉM". A SAGA VIVIDA E RELATADA AO BLOG PELO PROFESSOR, JOSÉ MARIA SILVA

Professor, José Maria Silva

Espero que este relato, sobre o atendimento que tive em alguns órgãos da saúde pública em Santarém, sirva de informação ao gestor municipal. Se eu estiver certo, que sejam tomadas as providências devidas. Se eu estiver errado, eu peço desculpas pela minha ignorância sobre as normas de atendimento desses órgãos (pelo jeito, um não sabe o que o outro faz). 

No dia 01 de julho, 2019, fui atendido na UPA da Av. Curuá-una. A médica recomendou que após o tratamento com antibiótico, por 7 dias, eu fosse a um posto de saúde para um procedimento cirúrgico para a retirada de um cito cebáceo que, segundo a médica, qualquer posto de saúde faria – o que não é verdade. 

Fui ao posto do meu bairro onde uma atendente disse que eu deveria ter ido a um posto 24 horas. Após questionar o que a médica da UPA tinha dito, a atendente me encaminhou para a médica do posto. A médica, então, marcou o procedimento cirúrgico para sexta-feira da semana seguinte. Ao passar pela recepção, fui solicitado a não vir na sexta, e aguardar o telefonema da atendente para agendar o atendimento. Até hoje, não recebi tal telefonema. 

Procurei, então, o posto de outro bairro onde me disseram que só em um posto 24 horas eu poderia ser atendido. Fui a um posto 24 horas de onde fui solicitado estar às 7:00 horas da manhã, do dia 14/07/19, no Ambulatório Municipal onde eu seria atendido pelo Dr. Jarlissom, cirurgião. 

Um pouco antes das sete, cheguei ao ambulatório e apresentei a solicitação de atendimento e, poucos minutos depois, fomos (eu e mais de 20 pessoas) solicitadas a ir para o corredor da mort... quero dizer corredor de espera, e que espera! E bota espera! Ninguém sabia por onde estava o médico. Uns diziam que ele estava de mau-humor, pois o time dele tinha perdido na noite anterior (quarta), e, por isso não nos atenderia. Outros comentavam que ele estava em uma reunião. Ainda outros diziam que a reunião é mais importante do que ele jurou dar prioridade: a saúde das pessoas. 

Enquanto isso dava 8, dava 9 dava 10 horas da manhã e nada de médico. Muitos alí sem tomar o café da manhã, não que não tivessem, mas porque achavam que iriam ser atendidos a partir do horário marcado na solicitação médica, e sair cedo. 

Finalmente às 11 horas chega o médico. Começou o atendimento the flash. Na minha vez entreguei ao médico a solicitação feita pelo médico do posto. Depois de ler, o médico me pergunto: Qual é o seu problema? Eu disse: Está escrito aí no que o senhor leu. Ele retrucou com ironia: O senhor não sabe o que tem? Eu poderia ter dito: O senhor não sabe o que lê? Mas eu perguntei: O senhor não é o Dr. Jarlissom? Ele disse: Não. 

Aí eu fique com dúvida se eu estava sendo atendido por um cirurgião. Mas o atendimento continuou e ele em 2 minutos no máximo me deu uma solicitação de encaminhamento para o Hospital Municipal. 

Na recepção, o atendente me pediu para voltar dia 26 para marcar para ser atendido em agosto. Eu pergunto: O que esse atendente faz? Por que não marcou logo? Será porque o problema de saúde não é com ele ou com alguém de sua família? 

Vamos aguardar o atendimento do hospital municipal. Vou levar minha câmera dessa vez.

Professor, José Maria Silva

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