sábado, 30 de julho de 2011

PADRE DENUNCIA FURTOS EM IGREJAS DE SANTARÉM

O registro de arrombamentos e furtos em três igrejas católicas da Diocese de Santarém nas últimas semanas levou o padre Edilberto Sena a denunciar o caso. O último furto aconteceu na madrugada da última segunda-feira, 25, na Igreja de Cristo Ressuscitado, localizado na rodovia Santarém-Cuiabá, bairro da Matinha.

Fiéis católicos relatam que após arrombar o telhado da sala da biblioteca da Igreja, bandidos adentraram no prédio e roubaram vários objetos, entre eles, um televisor, um aparelho de DVD, uma CPU de computador e uma caixa de som. Para os comunitários, a falta de segurança e o roubo dos objetos vão prejudicar a celebração da santa missa, que acontece nos finais de semana.  

De acordo com padre Edilberto, há um clima de insegurança nas igrejas de Santarém, onde além de Cristo Ressuscitado foram arrombadas e furtadas as capelas de Nossa Senhora de Guadalupe, na Nova República e Santa Rita de Cássia, na Floresta, nas últimas semanas. Para ele, existe a impressão de que os autores dos furtos são jovens viciados em drogas e, que precisam arranjar algum tipo de dinheiro para comprar o material ilícito.

“Já assaltaram lojas e outros mercados, agora estão indo nas igrejas. Como a gente confia que as igrejas são lugares sagrados, mas para a juventude viciada em droga não existe respeito”, desabafa o religioso.

Segundo ele, na Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, na Nova República entraram e, depois de furtarem alguns objetos, mexeram no Sacrário. Já em Santa Rita de Cássia, na Floresta, entraram na Igreja e furtaram alguns objetos.

“Está dando a entender que a juventude está desorientada e sem rumo, facilitando ao caminho das drogas e do vicio. É terrível quando a juventude perde o rumo e não tem mais encaminhamentos, sendo duro para constatar”, analisa padre Edilberto, reforçando que para esse desregramento, a falta de famílias estabilizadas de educação e caráter dos filhos pode estar contribuindo para o caminho do crime.

“As escolas também não conseguem mais dar educação. A educação é cidadania e respeito pelo próximo. O Estado não está preocupado em aparelhar os instrumentos de educação da juventude, além do desemprego e dos grandes ladrões do dinheiro público que estão aí”, completou.

Fonte: RG 15/O Impacto

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