No início do mês de junho, o maior publicitário do país, Duda Mendonça, desembarcou no sul do Pará, precisamente na cidade de Redenção. Mendonça foi contratado para produzir a campanha a favor da divisão territorial do Pará com a criação dos estados do Carajás e Tapajós.
A consulta popular, no formato de plebiscito, acontecerá no dia 11 de dezembro, data confirmada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para a definição do futuro do Pará e da Amazônia, que terá sua geopolítica redefinida com a confirmação da divisão e a redefinição das fronteiras na região.
O TSE confirmou que o plebiscito acontecerá em todo território paraense, conforme manda a Constituição Federal, diferentemente como desejavam os separatistas, que tinham como objetivo a realização apenas nas regiões que buscam a emancipação, contando assim, com amplo apoio.
A contratação de Duda Mendonça é a confirmação que os dirigentes da campanha do SIM, da criação dos novos Estados, estão jogando “pesado” no plebiscito, apostando todas as suas fichas no convencimento produzido pela campanha publicitária. O mais famoso publicitário do país produzirá o material para os estados do Carajás e Tapajós, apesar de que o sul do Pará concentra bem mais riqueza do que a parte oeste, garantindo o pagamento de grande parte dos custos. Duda Mendonça que já trabalhou em dezenas de campanhas políticas, chefiou a campanha pela manutenção territorial do estado da Bahia na década de 80, quando grupos políticos do oeste daquele ente federativo reivindicavam a criação de um novo Estado.
A questão é que além da campanha publicitária é das cifras do contrato firmado com Duda Mendonça. O publicitário baiano tem vários empreendimentos na região sul do Pará, diversas fazendas e grande produção pecuarista. Há rumores que Duda estaria buscando investir em outras atividades na região, com grande apoio das lideranças locais.O interesse de Mendonça estaria apenas em prestar serviços?
Pelo perfil de trabalho de Duda (claro que depende de cada projeto, cada eleição) deverá – inteligentemente – investir na campanha publicitária pró-plebiscito na Região Metropolitana de Belém, onde se concentram os votos dos que são contra a divisão, mostrando os ganhos a região remanescente com a separação. Alegam que a renda per capita aumentará, e que os recursos serão repartidos em um território menor, menos municípios, além do aumento do fluxo migratório dos arredores da RMB para os novos Estados. A idéia deverá centrar os benéficos ao “novo” Pará com a divisão. Com isso diminuir a rejeição a divisão do Pará na RMB, que segundo pesquisas de opinião, chegam a mais de 80%. O debate vai começar!
Blog do Henrique Branco
A consulta popular, no formato de plebiscito, acontecerá no dia 11 de dezembro, data confirmada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para a definição do futuro do Pará e da Amazônia, que terá sua geopolítica redefinida com a confirmação da divisão e a redefinição das fronteiras na região.
O TSE confirmou que o plebiscito acontecerá em todo território paraense, conforme manda a Constituição Federal, diferentemente como desejavam os separatistas, que tinham como objetivo a realização apenas nas regiões que buscam a emancipação, contando assim, com amplo apoio.
A contratação de Duda Mendonça é a confirmação que os dirigentes da campanha do SIM, da criação dos novos Estados, estão jogando “pesado” no plebiscito, apostando todas as suas fichas no convencimento produzido pela campanha publicitária. O mais famoso publicitário do país produzirá o material para os estados do Carajás e Tapajós, apesar de que o sul do Pará concentra bem mais riqueza do que a parte oeste, garantindo o pagamento de grande parte dos custos. Duda Mendonça que já trabalhou em dezenas de campanhas políticas, chefiou a campanha pela manutenção territorial do estado da Bahia na década de 80, quando grupos políticos do oeste daquele ente federativo reivindicavam a criação de um novo Estado.
A questão é que além da campanha publicitária é das cifras do contrato firmado com Duda Mendonça. O publicitário baiano tem vários empreendimentos na região sul do Pará, diversas fazendas e grande produção pecuarista. Há rumores que Duda estaria buscando investir em outras atividades na região, com grande apoio das lideranças locais.O interesse de Mendonça estaria apenas em prestar serviços?
Pelo perfil de trabalho de Duda (claro que depende de cada projeto, cada eleição) deverá – inteligentemente – investir na campanha publicitária pró-plebiscito na Região Metropolitana de Belém, onde se concentram os votos dos que são contra a divisão, mostrando os ganhos a região remanescente com a separação. Alegam que a renda per capita aumentará, e que os recursos serão repartidos em um território menor, menos municípios, além do aumento do fluxo migratório dos arredores da RMB para os novos Estados. A idéia deverá centrar os benéficos ao “novo” Pará com a divisão. Com isso diminuir a rejeição a divisão do Pará na RMB, que segundo pesquisas de opinião, chegam a mais de 80%. O debate vai começar!
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