Dizia o poeta: “É este o Santarém de minha infância que quando ao longe aspira tua fragrância pelos olhos me escorre o coração”. Lembro de minha infância nos anos 70 a minha querida avó materna Fleuryce Matos Serruya que dizia ser um sonho dos santarenos o Estado do Tapajós, pois sua mãe, minha bisavó, a então renomada educadora Santarena a ilustre mestra professora Agripina Matos falando em findar seus dias e não ver realizado o sonho de seus pais em ver criado o tão sonhado Estado do Tapajós; mais tarde ... Assim lia eu já no inicio dos anos 80 todos os domingos no Jornal Liberal em sua coluna que trazia sempre matérias falando e fazendo alusões, a nossa querida Santarém e região do tapajós tão sofrida, um dos grandes homens santarenos que tive o privilegio de conhecê-lo o jornalista Cléo Bernardo. O que escreveria ele hoje a seus irmãos Santarenos? E o apaixonado politico Santareno Sr. Sílvio Braga qual seria seus discursos hoje nos palanques? E meu tio avô José Maria Matos o que diria? Um dos poucos homens dignos e honestos que conheci. Qual canção ou poema a ser composta e cantada pelo imortal e querido nosso maestro Isoca? (Wilson Fonseca). E nossos grandes pintores artistas, cantores e escultores? Como seriam suas pinturas? Canções? Ou esculturas de um novo estado tapajônico? E meus avôs José Serruya e David Serruya, que com seus dons de comerciantes e suas visões de grandes empresários que faziam comercio em toda região em lentos barcos pelos rios da Amazônia levando e trazendo iguarias e mercadorias nos entrepostos entre Belém e Manaus? Pois não existia a Santarém – Cuiabá e transamazônica que ontem e hoje quase sempre intrafegáveis! E mais recente, viva em nossas memórias, hoje se entre nós estivessem eles com suas visões de empreendedores, visão de comércio e destreza de gestão com grandes projetos modernos para nossa Santarém e região, homens e grandes empreendedores que foram Sr.Joaquim Pereira e Sr.Paulo Corrêa, o que diriam sobre a viabilidade econômica? E que estariam planejando e projetando a bem do progresso de nossa região? Penso e digo SIM, sim meus irmãos santarenos, espersos por todo esse imenso PARÁ, que é chegada a hora! “Santarém do meu coração...”, pois temos também um hino lindo! Diz a canção: “entre o rio e a verde mata o cantor faz serenata...” Nossos orgulhos que encantam a todos, nossas praias, nossas canções, nossos artistas, nossos cantores, enfim, nossas lutas históricas de um povo guerreiro e trabalhadores com seus inúmeros filhos ilustres que não fogem a luta. “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. “Pois todos os homens têm direitos aos bons ofícios!” Pois é chegada a nossa hora filhos de Santarém, filhos do Tapajós, é a nossa libertação da escravidão, SIM é hora de união e darmos as mãos, somar para poder multiplicar. Por fim deixo meu manifesto a todos aqueles que ainda NÃO se manifestaram ou ainda estão em silêncio, alguns poucos isoladamente pensando em NÃO trazer o bem e o progresso para nossa região, pois muito me entristece ver essa negativa, SIM! Que ainda há tempo SIM, para juntos e unidos vivermos dias melhores em Santarém e nossa Região. “Não permita ò Senhor que ninguém goste mais do que eu de Santarém.”
Davis Fortunato Serruya, santareno tapajônico
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