Uma turista estrangeira de origem e identidade ainda desconhecidas foi abandonada por um navio estrangeiro que ancorou no porto da CDP em Santarém no último final de semana. Segundo informações colhidas por nossa reportagem, a turista tem entre 50 a 60 anos de idade, veio para Santarém junto com centenas de pessoas, em um pacote turístico para conhecer a Amazônia, principalmente Santarém e suas belezas naturais. Durante a viagem, a turista contraiu uma bactéria que ocasionou uma grande ferida, assim chamando a atenção do comandante do navio e dos passageiros, que com medo que fosse contagiosa aproveitou a estada em Santarém, no domingo passado (29), orientando a mesma a procurar um hospital para averiguação e que providências fosse tomadas contra a doença ainda desconhecida. Ela foi internada no Hospital da Unimed, localizado na Avenida Tapajós, onde recebeu os primeiros tratamentos. Até aí tudo bem. Acontece que o navio zarpou para águas desconhecidas, deixando a passageira em Santarém, que não conhece a língua portuguesa e está encontrando dificuldades para se comunicar. Até agora ela continua internada no hospital da Unimed, devido à medicação que está sendo medicada nela ser intravenosa. Nossa reportagem esteve no local para colher mais informações sobre o caso. Ninguém quis falar. Porém, obtivemos alguns detalhes de que somente lhe trouxeram um tradutor e que não tem previsão de quando ela será liberada, podendo ou não voltar ao seu País em outro navio de cruzeiro. Pacientes que estão internados nesse hospital, afirmam que a senhora que está internada contraiu a bactéria logo após ter um cabelo de sua coxa inflamado, quando veio a se agravar e inflamar devido portar a bactéria e transformou-se assim em uma grande ferida, durante a viagem. A cada dia a ferida aumentava mais e os passageiros começaram a temer por suas vidas, pensando ser alguma doença tropical contagiosa ou algum tipo de praga. Uma paciente que estava internada no hospital da Unimed ouviu rumores de que se trata da bactéria denominada “estafilococos”, que possui forma esférica que formam colônias de células aderidas umas às outras ora encadeadas aos pares ou formando correntes, ora agrupadas em forma de cachos, o que dá origem ao seu nome. A palavra staphyle que vem de origem grega, significa cacho de uvas. A ferida toma grande proporção na coxa da paciente, mas segundo informações do hospital, ela não está em isolamento e faz normalmente a assepsia com técnicos. Mas se ela não está com algum tipo de bactéria grave e nem em isolamento, porque o comandante do navio a deixou em solo santareno, sem ao menos comunicar sobre o que realmente se trata? Questionamentos a cerca desse caso ainda terão muito que ser comentados.
Fonte: RG 15 e Fernanda Rabelo
Nenhum comentário:
Postar um comentário