Um comunicado que é tão incrível que dá até vontade de rir. Como se não bastasse tantas arbitrariedades e descaso com o povo santareno, agora o governo de Maria do Carmo, no apagar das luzes, acha de penalizar os donos de laboratórios, consultórios e casas de saúde da cidade, deixando de fazer a coleta de lixo hospitalar, que há muito estava irregular. Pior é que até nos Postos de Saúde da Prefeitura o lixo não será mais recolhido.
Explico: Esta semana os donos de laboratórios e Unidades de Saúde ficaram assustados ao receberem um Oficio Circular de número 341/2012-PMS/Seminf, onde constava: “Vimos através deste, comunicar que a partir desta data (01 de novembro), a Prefeitura Municipal de Santarém está suspendendo a coleta de Resíduos de serviço de Saúde nos referidos estabelecimentos”, diz o estranho documento.
Segundo o estranho “comunicado”, a decisão de não coletar mais o lixo nas unidades e Postos de Saúde baseia-se na Lei Estadual nº 6517 de 16/12/2012, que dispõe sobre a responsabilidade e gerenciamento dos Resíduos dos serviços de Saúde. Se esta Lei existe mesmo, com toda certeza, deve estar sendo “interpretada” de maneira errada por nossas autoridades municipais.
O que deixa mais perplexo aos que receberam o Ofício Circular é que o comunicado da Prefeitura divulga a estranha decisão de não coletar mais o lixo nas Unidades de Saúde, ao mesmo tempo em que avisa: “Informamos que Vossa Senhoria (os donos de laboratórios e casas de saúde) podem entrar em contato com a empresa Clean (licenciada para esta atividade), através dos telefones (93) 3523-2173/9131-0141 (Sr. Frank Fernandes), para a possível formatação de um contrato direto com a empresa.
Vale lembrar que a coleta do lixo hospitalar é feita em um caminhão especial, pois assim que o lixo é jogado dentro, o mesmo fica esterelizado, diferente da coleta do lixo doméstico.
A pergunta que não quer calar: Será que a Prefeitura quer que os donos de Unidades de Saúde paguem a conta que ficou devendo para a empresa Clean? E no caso dos Postos de Saúde, quem vai pagar a conta, os comunitários? Eis a questão. Acredite se quiser, o estranho caso que foi narrado é a pura verdade.
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