Terreno da Buriti em Santarém
Contra a firma Buriti Imóveis encarregada do loteamento e venda dos terrenos na área de terras pertencentes a empresa Salvação Empreendimentos Imobiliários “SISA” na Rod. Fernando Guilhon onde estão em construção conjuntos habitacionais do programa Minha Casa-Minha Vida, espólio do ex empresário Paulo Corrêa próximo ao Lago Juá com vasta devastação até as proximidades do rio pesam sérias acusações: criar obstáculos a navegação aérea, estar destruindo o Lago e da licença concedida pela SEMMA ter sido feita de maneira irregular, contrariando leis, motivo da ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra a SISA e o município ocasionando sua paralisação até a solução do embloguio. O que não pode é o IBAMA fazer dança de rato, uma hora afirma do empreendimento estar regularizado e noutra pressionado pela justiça solicita informações a SEMMA para saber se vai afetar o rio considerado área sob jurisdição dos Órgãos Federais ligados ao meio ambiente. Mas do que da SEMMA a culpa da derrubada da vegetação cabe ao IBAMA que em Santarém tem sido omisso nos crimes contra a natureza “a não ser aplicar multas, não recolhidas” como prova a frente da cidade, parte transformada em estaleiros navais, na outra, atracadores de balsas e rebocadores. Salvar o Lago Juá para não ter o mesmo destino do Mapiri, Rocha Negra e muitos outros sem prejudicar a empresa legitima proprietária do terreno é obrigação de justiça. Pena que este cuidado não tenham tido com o Lago Juracury de propriedade da união localizado na divisa entre Santarém/Belterra e do porto com a praia concretada “6 mil metros” até o rio Tapajós da empresa Bertolini no bairro do Uruará, onde centenas de moradores as proximidades são tolidos do direito de ir e vir assegurado pela constituição.
Ronaldo Campos
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