sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

CRIME EM ALTER DO CHÃO: QUEM DISSE QUE PAPAI NOEL NÃO EXISTE

Clamor popular contra crime bárbaro praticado com requintes de perversidade contra vítimas indefesas, classificado como hediondo, não funciona contra os acusados mesmo quando ainda não tenham sido submetidos ao veredicto da Justiça? Pois é, os maiores “3” junto a outros “3” menores que assassinaram covardemente a tiro, coronhadas na cabeça, facadas e pauladas, um casal em Alter-do-Chão, com a mulher estuprada pela quadrilha e os mortos depenados de seus pertences, em menos de 20 dias foi desvendado pela Polícia, com os criminosos, usuários de drogas, presos e entregues à Justiça com pedido de prisão temporária dos acusados maiores e detenção dos “adolescentes”. Os maiores foram recolhidos a Penitenciária do Cucurunã, os menores, entre os quais se encontrava o pior de todos, autor do único disparo mortal, de idade indefinida, tomaram rumo da antiga FASEPA onde estavam alojados por tempo determinado em lei, inicialmente 45 dias e posteriormente 3 anos no máximo, se não fugissem antes para continuarem tirando vidas com aval de um Código Penal caduco. Só que essa barbárie recente, tomou caminho antes inimaginável. Não foi preciso fugir, os escórias sociais mirins foram liberados antes das festividades de Natal e Fim de Ano pela Justiça por despacho de um Juiz plantonista. Nada contra a decisão do magistrado, pode até estar embasado em leis, mas pelo alto índice de periculosidade da “meninada” entre os desfechos do crime, a sociedade não merecia este final afrontoso. Ainda dizem de Papai Noel não existir.

Ronaldo Campos

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