quarta-feira, 3 de abril de 2013

VEJA A CARA DO PM ACUSADO DE FORNECER ARMAS E PARTICIPAR DA QUADRILHA QUE ASSALTAVA EM SANTARÉM

Cabo da Polícia MilitarCerdeira de Santarém

O cabo da Polícia Militar Zoilo Cerdeira de Sousa, suspeito de participar de uma quadrilha de assaltantes, ficará preso temporariamente no quartel do 3º BPM, em Santarém, oeste do Pará, por cinco dias. De acordo com o comandante do 1º Comando de Policiamento Regional (CPR I), coronel Eraldo Sarmanho, há suspeita de que o policial tenha fornecido armas a quadrilha de assaltantes. “Na busca e apreensão, não foi encontrado armamentos, mas foi encontrada uma moto que tinha um problema de identificação. Possivelmente, esta moto estaria sendo utilizada por meliantes. Na investigação, o nome do policial é citado várias vezes, mas isso não quer dizer que esteja fornecendo armamento”, declarou. O comandante informou que foi determinado que a Corregedoria da Polícia Militar abra um procedimento. “Se ficar comprovada alguma coisa, vamos pedir ao conselho para que ele [policial] saia da instituição”, destaca.

“A gente aproveita para pedir desculpas à sociedade, na condição de policial militar. Nós, policiais militares, a maioria, temos o compromisso da polícia de aproximação, nós não compactuamos com isso. Pedimos que a sociedade continue acreditando na gente porque nosso efetivo é de referência no Estado. Nossos policiais, ou tem curso superior, ou estão cursando, são policiais com esclarecimento intelectual muito grande”, afirma Sarmanho.

A prisão ocorreu na manhã desta terça-feira (2), em operação denominada ‘Caixa Forte’, na qual, além do policial militar, foram presas outras cinco pessoas acusadas de assaltos em Santarém: Marcos Jonatas Araújo da Silva, Jacson Douglas Mendes Mota, Ademir Junior de Oliveira, Fábio Rodrigues de Sousa e Josimar Pinho da Silva.

Com eles, foram apreendidos cartões de crédito, dinheiro, telefones celulares e ferramentas usadas nos arrombamentos. “Uma quadrilha que se formou em Santarém com ajuda de alguns indivíduos do Amazonas. Houve o inquérito instaurado pelo delegado Jardel [Guimarães], a interceptação telefônica”, informou o delegado de Polícia Civil, Nelson Nascimento.

Crimes cometidos

Entre os crimes cometidos pela quadrilha, a polícia destaca pelo menos três considerados de grande proporção.

No arrombamento ocorrido no mês de dezembro ao caixa eletrônico que funcionava dentro da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), algumas ferramentas foram deixadas no local.

Em janeiro, a drogaria Extra Farma foi arrombada com um buraco aberto nos fundos do estabelecimento e, do mesmo modo, no mês seguinte, o posto de combustível Tambaú foi arrombado com um buraco aberto nos fundos do escritório, do qual foram levados R$ 40 mil em dinheiro.

Além das seis prisões, a polícia identificou mais três integrantes da quadrilha que faltam ser presos. “Essa quadrilha é interestadual. Apenas um núcleo aqui de Santarém conseguimos desbaratar. Agora, [vamos trabalhar] no sentido de prender as pessoas que residem no Amazonas”, declarou o delegado de Polícia Civil, Jardel Guimarães.

Informações de Márcia Andrade

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