Foto tirada de dentro do presidio
A interna Priscila Costa, presa desde o início de outubro, na penitenciária Agrícola do Cucurunã, em Santarém, fez sua última postagem há quatro horas.
"saudades do meu principe.... falta pouco lindo.... afinal 7 dias nao sao 7 anos... na espectativa de ve-lo".
Normal, se ela não estivesse dentro de uma das celas do presídio. Fato que já se tornou corriqueiro são presos utilizarem celulares para acessarem redes sociais e até darem ordens para a execução de crimes aqui na cidade.
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O perfil de Priscila tem fotos feitas dentro de sua cela. As conversas com os amigos sugerem que todos sabem que ela está presa. Os amigos lhe dão conselhos e ela responde que logo vai sair.
Numa das conversas ela fala sobre uma amiga que saiu para ter um filho, mas que logo vai voltar. Uma mulher, que parece ser sua tia, também conversa por meio da rede social.
A Superintendência do Sistema Penal do Pará insiste em dizer que no local aparelho celular não funciona. Realmente, não funciona sem a ajuda das antenas que a direção permite aos presos e servem de antena rural para os celulares. As antenas, que danificam os pavilhões, tem a desculpa de serem utilizadas para as televisões. Todos os aparelhos apreendidos na Casa penal tem adaptadores para antenas rural, o que prova o uso das antenas.
A comunicação de presos com a área externa do presídio é um grave problema de segurança pública. Há indícios de que crimes como assaltos e a morte do cabo Kenedy foram ordenadas de dentro da penitenciária do Cucurunã.
Em outro caso, relatado aqui, um preso da penitenciária também fazia postagens de dentro do presídio e nenhuma providência foi tomada pela Susipe até hoje.
JK
Verdade está antenas que os presos usam com o pretexto de ser de tv e na verdade de celulares e todo mundo que trabalha no local sabe.
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