Santarém precisa de um carnaval bom, um carnaval tipo “CORAÇÃO DE MÃE”. Sem preconceitos nem restrições. Tem que ir às ruas e receber de braços abertos quem chega para festejar. Quanto ao desfile de escola de samba, que ao meu vê hoje é uma tristeza, na ridícula imitação de Rio e São Paulo, acabaram com a brilhante festa de anos atrás, trazendo carros alegóricos que mais parecem de terror do que de carnaval. O que falta é um abraço do poder publico com as agremiações, ou seja, a integração efetiva das comunidades culturais. Em tudo que se faz, para que se tenha êxito, há de se ter “planejamento” e com o carnaval, festa popular cultural, não é diferente. Partindo da ideia de que a união faz a força, se a comunidade não estiver integrada não só com o poder público, mas, sobretudo com seu próprio sentimento, de alegria, de um momento de extravasar todas suas alegrias e frustrações, ou em outras palavras, soltar todas as suas verdades reprimidas. Não há como negar que para se fazer um carnaval precisa-se de verba, mas será que não pode ser um pouco atenuado com uma pitadinha de criatividade? A graça é pular e entoar marchinhas atrás dos famosos bloquinhos de rua, todos regados a muito confete e serpentina. Nada substitui a alegria do povo brasileiro e em especial ao espetacular povo santareno. Que volte aquele espirito de diversão dos tempos de “Me Leva e Auê” e “Os Simpsons e Os Caça-fantasmas”. Ah, não era carnaval. Não mesmo, mas era divertido e a disputa era sadia e organizada.
VIVA O CARNAVAL! ORGANIZADO E CHEIO DE ALEGRIA.
Assinado: Kelly Siqueira
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