Projeto deve ser apresentado à Câmara de Vereadores ainda este mês. Sindicato diz que serviço é considerado "clandestino" e irá prejudicar a classe
O Sindicato dos Taxistas de Santarém, deve apresentar à Câmara de Vereadores um projeto de lei que pretende barrar a implantação do Uber no município. Na noite de quinta-feira (9), os taxistas se reuniram em assembleia na sede do sindicato para discutir o assunto, juntamente com representantes da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT) e vereadores. Para o Sindicato, o serviço é considerado "clandestino" e irá prejudicar os trabalhadores.
O Uber promove o transporte entre o passageiro e motorista particular associado a um aplicativo de celular. O Uber chegou ao Brasil em 2014 e está presente em 11 cidades brasileiras, com preços mais em conta. No entanto a SMT e os taxistas são contra a implantação do Uber em Santarém. A principal restrição da secretaria quanto ao app é diz respeito a segurança da população.
De acordo com a empresa, os motoristas da Uber prestam serviço de transporte individual privado, que é previsto pela Política Nacional de Mobilidade Urbana e respaldado pela constituição. Para os taxistas, se o aplicativo for legalizado a classe ficará prejudicada. “Já não basta a crise financeira que estamos passando, acredito que se o Uber vier a situação vai piorar”, disse Rosinaldo Ferreira.
Como funciona
Para usar o serviço, basta baixar o aplicativo disponível para os smartphones. Escolher a viagem e o local de partida. A foto do motorista aparece na tela do celular junto com as informações do veículo. O passageiro pode acompanhar a chegada do carro através do mapa. O serviço tem disponibilidade 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Uber no Pará
Belém foi a primeira capital do norte do país a receber o aplicativo no dia 9 de fevereiro de 2017 em meio a uma série de polêmicas. Segundo a empresa, os motoristas da Uber prestam serviço de transporte individual privado, que é previsto pela Política Nacional de Mobilidade Urbana e respaldado pela constituição.
JK com informações do G1
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