segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

EQUIPE DE ENFERMAGEM DO HOSPITAL MUNICIPAL E UPA 24 HORAS, RECEBERAM TREINAMENTO PARA ATENDIMENTO DE CASOS GRAVES. MAIS DE 100 PROFISSIONAIS PARTICIPARAM DO TREINAMENTO

100 colaboradores do HMS e UPA recebem treinamento para atendimento de casos graves

Para manter a equipe de enfermagem sempre atualizada, o Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas realizaram capacitação sobre a conduta correta no tratamento dos pacientes graves. O treinamento ocorreu entre os dias 12 e 13 de fevereiro, terça e quarta-feira com mais de cem profissionais que atuam nos setores de emergência das duas Unidades.

O responsável pela capacitação foi o coordenador de fisioterapia da Unidade e especialista em terapia intensiva, Leonardy Ibrahim. Segundo ele explicou, atender o paciente baseando-se no protocolo de assistência dada pela fisioterapia pode fazer toda a diferença no tratamento e recuperação. “O passo inicial no primeiro atendimento, os profissionais já sabem. É preciso estabilizar, monitorar os sinais vitais e a medicação correta”, explanou o fisioterapeuta. 

Leonardy ressaltou os cuidados para os casos em que é necessário manejo de via aérea artificial, aspiração traqueal, posicionamento correto no leito e pacientes tranqueostomizados. Esses procedimentos ficam sob a tutela da equipe de fisioterapia.

Como informa o diretor do HMS, Dr, Itamar Júnior, esse tipo de treinamento faz parte de um calendário de capacitações a serem realizadas ao longo do ano. “Nós somos referência em atendimento de urgência e emergência em Santarém e região. Vamos manter a qualidade no atendimento garantindo aos profissionais mais conhecimento”, enfatizou. 

Habilidade na assistência 

Durante a internação, o paciente grave é observado por toda a equipe multidisciplinar. Para isso, eles devem considerar todos os fatores que possam interferir na recuperação e que podem gerar complicações no quadro clínico. 

“Muitos colaboradores não têm muita habilidade para fazer o manuseio do paciente que sai da estabilização ou UTI. Sem o conhecimento da fisioterapia, há o risco de haver lesão no paciente”, pontuou Alba Leal, coordenadora de enfermagem do HMS.

Para uma assistência eficaz, é fundamental que as vias aéreas bem como os músculos respiratórios do paciente estejam em pleno funcionamento. Ou seja, com capacidade tanto respiratória quanto a capacidade motora. “A equipe deve identificar os potenciais problemas do sistema respiratório e cardiovascular, para aplicar o tratamento fisioterapêutico adequado”, finalizou Leonardy.

Natashia Santana, Ascom/HMS

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