segunda-feira, 27 de maio de 2019

PAI DE ALUNA ACUSADA NAS REDES SOCIAIS PELA MÃE DE OUTRA ALUNA, ACIONA O BLOG E FALA SOBRE O OCORRIDO NO COLÉGIO DOM AMANDO

Colégio dom amando

Após verificar inverdades ditas em meu desfavor e de minha filha que estuda no Colégio Dom Amando, nas redes sociais, venho a público prestar os seguintes esclarecimentos.

Tem sido noticiado de uma forma irresponsável que minha filha tentou matar a filha da senhora que fez as postagens no Facebook e em um blog dessa cidade.

Com efeito, no dia 16 desse mês houve um desentendimento entre minha filha e a filha dessa senhora, em razão de um pôster da banda BTS. Segundo relatos, uma aluna da turma levou uma revista da banda para a aula e dentro dela tinha um pôster de um dos componentes. Pelo relato da minha filha a outra garota teria pegado o pôster. 

A agressão noticiada não coaduna com os fatos na forma como ocorrida. Segundo relatos da minha filha, ela simplesmente tentou tomar o pôster da filha da denunciante e acabou puxando o casaco dela, o que feriu sua garganta. Mas soltou imediatamente e não houve a utilização das unhas da filha da denunciante para se soltar.

Segundo ela em momento algum teve intenção de tirar a vida da filha da denunciante e só quis pegar o pôster. Esclareço que ao contrário do que se fala, minha filha é alta, mas tem 1,70 e não 1,80cm como afirmado e possui 11 anos de idade. Sua conduta sempre foi exemplar perante a escola, com elogios dos professores pelo comportamento e por sempre tirar notas altas, permanecendo no quadro de honra máxima por quase todo o período em que estuda no Colégio Dom Amando. Quem quiser pode conferir secretaria do Colégio. Ao contrário do que foi afirmado pela mãe da outra garota, este foi o primeiro relato. Não houveram outros.

Soa estranho acreditar que uma menina de um metro e setenta possa levantar pelo casaco uma garota de cerca de 40 quilos. Uma mulher adulta teria dificuldades, imagine uma criança. 

No mesmo dia que os fatos ocorreram fomos chamados pelo Dom Amando para comparecer às 11:30 horas, porque teria havido uma situação envolvendo minha filha. Não foi repassado maiores detalhes. Lá chegando fui informado da situação. Minha filha foi trazida da sala de aula e ouvida perante o senhor que cuida dessa parte disciplinar. Logo em seguida chegou a mãe da outra garota, que me cumprimentou logo que entrou e comentou que estava presente em um evento em que eu presidi na condição de Juiz. Logo, sabia desde já que eu era Juiz.

Em seguida veio a outra garota e as duas apresentaram suas versões do ocorrido. Os pais se manifestaram, bem como o professor responsável pela disciplina. Ao final, foi pedido desculpas de minha parte e de minha filha, sendo que as duas garotas se abraçaram. A garotinha parecia estar bem. Me dispus a ajudar no que fosse preciso. Quem quiser conferir basta verificar nossas assinaturas no registro junto ao Diretor de Disciplina. Marcamos uma sessão da justiça restaurativa para a 4ª feira seguinte, onde se trabalharia o caso em si, na busca de soluções para o fato. Nesse tipo de círculo é oportunizada a palavra para todos, onde podem ser expressados sentimentos, expectativas e respostas aos desafios impostos e são intermediados geralmente por psicólogos. Caso se tivesse apurado que não deveriam permanecer na mesma escola minha filha teria ido para outra. Foi a mãe da outra garota que não quis resolver a situação.

Na segunda feira seguinte foi me apresentado contas de consultas e remédios, além de atestado médico e guia médico do ocorrido. Paguei a conta. Como se pode ver nos documentos que são juntados que não houve os danos relatados pela mãe da garota. 

Estranhamente a mãe da garota se recusou ir ao círculo e também manter qualquer tipo de contato para resolução do caso. Ao contrário do que se diz de que não foi feito nada, minha filha foi suspensa e teve que ler livros, fazer redação e responder perguntas relacionados ao assunto. Quanto à transferência de sala não resolveria o caso. Ficariam próximas, no mesmo horário e se encontrariam na entrada, intervalo e saída. Poderia sim, agravar o problema.

Assim, são inverdades as alegações de tentativa de homicídio, de que não foram tomadas providencias pelo pai e pelo Colégio Dom Amando. O suposto sangramento, não apareceu no relato médico como existente, havendo menção que a mãe teria dito que ocorreu

Muito embora não se tenha colocado o nome da aluna e o meu nas publicações, foram colocados elementos fortes de identificação, tais como o nome da turma, o turno, a altura da garota e filha de Juiz. Todas essas qualificações facilitou a identificação da suposta agressora. Recebi vários comunicados já me identificando como pai da garota que teria agredido outra.

Uma garota de 11 anos foi exposta nas redes sociais, atacada por todos os lados com mentiras, ameaças, xingamentos, havendo um verdadeiro linchamento moral. Isso é proibido pelo ECA. É necessário ter responsabilidades e não se acreditar desde já no que se posta, sem ouvir a outra parte. Há inúmeros casos de crimes contra pessoas inocentes por irresponsabilidades nas redes sociais.

Tenho que é preciso apurar tudo, o suposto ato praticado por minha filha, bem como os ataques contra a mesma e minha pessoa e assim que tiver todos os documentos em mãos eu mesmo irei à polícia e ao Ministério Público. Acusar alguém de crime que não cometeu pode resultar em delito de denunciação caluniosa.

Sei que muitas mães, pessoas honestas, ficaram preocupadas com a segurança de seus filhos. Outros mais agressivos pregaram a violência, incitando a prática de crimes. 

Tenho por Santarém o mais profundo carinho e sou reconhecido pelo meu trabalho perante a população e a comunidade jurídica. Não posso deixar minha filha ser massacrada por mentiras desvaladas e ser chamada de assassina e monstra, coisa que ela não é.

Peço às mães que busquem informações do que estou dizendo perante o Colégio Dom Amando. Eles têm tudo documentado. Fiquem tranquilas. Minha filha não é assassina e nem violenta.

Estou à disposição para maiores esclarecimentos.

Segue documentos de despesas pagas para a suposta vítima, atestado médico, receita e guia.

 Consulta no Otorrinolaringologista 
pago pelo pai da aluna acusada
Relatório do médico que relata que o exame demostra que a jovem teve hiperemia em pele de região cervical. Hiperemia faringea com laringe sem alterações. 

A hiperemia é um aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local, ocasionado pela dilatação arterial, pelo número de vasos sanguíneos funcionais, ou por congestão.
 Receita que o médico passou para a jovem tomar

 Atestado médico solicitado pela mãe

Nota fiscal dos remédios pago 
pelo pai da jovem acusada

Valdeir Salviano da Costa, pai da jovem acusada

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