Vivendo... divagando...
Vivo feliz neste cômodo pequeno,
Sem incomodar ninguém,
Ao encalço da suprema perfeição.
Escrevo ao enlevo da música que
Instiga minha alma e esta, acuada,
Transpõe as barreiras etéreas e sobrecarrega
O meu frágil coração.
Um desktop à minha frente é como
Um ente inteligente, numa nave espacial:
Navega a milhares de anos luzes,
Através do nada (que pode ser o tudo)
Nas dobras do espaço/tempo que só
Stephen Hawking é capaz de imaginar.
Pastas, livros, máquinas de calcular,
Corretivos, lápis, papéis e caneta.
Um gel pra inspirar o cheiro das raízes
E inalação de resina da casca da virola.
Combatem marolas depressivas
Renitentes...
Sei que são saídas evasivas,
Mas, como aliviam esta cruenta solidão!
Transporto-me, quando quero,
Para a sombra do meu sonho
E me ponho no teu regaço...
Tudo o que faço é pra te agradar:
Um cochicho sensual, um beijo
Nem sempre usual...
Um pedido proibido,
Mas consentido...
Lá fora o ar está viciado...
O trânsito, intransitável...
Parado, abafado...
Não dá mais para passear nas praças,
Nos bosques, nem palavrear
Com vizinhos e amigos na
Frente das casas...
Os arrastões podem passar!
Mas feliz vou e venho remando
A favor da corrente,
Lendo poemas e digitando
Os que faço.
Repassando as lembranças
E sonhando acordado.
E assim neste estado de travessia,
Ora no “ando”, ora no ”endo”
Minha vida divagando...
Vivo feliz neste cômodo pequeno,
Sem incomodar ninguém,
Ao encalço da suprema perfeição.
Escrevo ao enlevo da música que
Instiga minha alma e esta, acuada,
Transpõe as barreiras etéreas e sobrecarrega
O meu frágil coração.
Um desktop à minha frente é como
Um ente inteligente, numa nave espacial:
Navega a milhares de anos luzes,
Através do nada (que pode ser o tudo)
Nas dobras do espaço/tempo que só
Stephen Hawking é capaz de imaginar.
Pastas, livros, máquinas de calcular,
Corretivos, lápis, papéis e caneta.
Um gel pra inspirar o cheiro das raízes
E inalação de resina da casca da virola.
Combatem marolas depressivas
Renitentes...
Sei que são saídas evasivas,
Mas, como aliviam esta cruenta solidão!
Transporto-me, quando quero,
Para a sombra do meu sonho
E me ponho no teu regaço...
Tudo o que faço é pra te agradar:
Um cochicho sensual, um beijo
Nem sempre usual...
Um pedido proibido,
Mas consentido...
Lá fora o ar está viciado...
O trânsito, intransitável...
Parado, abafado...
Não dá mais para passear nas praças,
Nos bosques, nem palavrear
Com vizinhos e amigos na
Frente das casas...
Os arrastões podem passar!
Mas feliz vou e venho remando
A favor da corrente,
Lendo poemas e digitando
Os que faço.
Repassando as lembranças
E sonhando acordado.
E assim neste estado de travessia,
Ora no “ando”, ora no ”endo”
Minha vida divagando...
Meu destino vou vivendo...
Do advogado poeta e amigo Paulo Paixão
Do advogado poeta e amigo Paulo Paixão
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