domingo, 25 de setembro de 2011

FUNDAÇÃO ESPERANÇA DA MAL EXEMPLO EM SANTARÉM

Uma informação que chegou à nossa redação registra que foram encontrados pela Vigilância Sanitária remédios “com venda proibida no mercado”, sendo vendidos a usuários, na Fundação Esperança. Segundo a informação, deu até agentes da Polícia e membros do Ministério Público. O detalhe é que os remédios são vendidos por empresas e parece que o dono de uma dessas empresas é gente que tem advogada no Município.

Nossa reportagem em contato com o farmacêutico Marcos Castelo Branco, que representa o Conselho Regional de Farmácia em Santarém e que esteve em nossa redação para falar sobre o início do ciclo de palestras sobre Ciências Farmacêuticas, foi informada que sobre essa denúncia ele disse não ter uma informação correta. Porém, reconheceu: “o que nós do Conselho sabemos é que em Santarém ainda existem farmácias que vendem medicamentos ilegais”.

O representante do Conselho Regional de Farmácia esclareceu quais medicamentos são considerados ilegais: “Medicamentos que só podem ser dados ao público hospitalar, como Citotec, antibióticos vendidos em farmácias e remédios controlados vendidos em distribuidoras, não podem ter venda aberta ao público”, citou o técnico em farmácia, “mas infelizmente tivemos conhecimento de que alguns estabelecimentos continuam comercializando medicamentos dessa forma ilegal”, denunciou.

Apreensão - Fontes de nossa equipe garantem que houve realmente a apreensão de medicamentos ilegais na Fundação Esperança e que estes medicamentos foram levados para o depósito da Anvisa. Por outro lado, a direção do Conselho Regional de Farmácia por diversas vezes cobrou uma ação mais enérgica dos integrantes do órgão de Vigilância Sanitária, no sentido de melhor fiscalizar estabelecimentos que vendem medicamentos, principalmente na qualidade dos remédios comercializados. Com a palavra, a direção da Anvisa em Santarém.

O diretor da Divisa em Santarém, Jorge Eymar, ao ser entrevistado por nossa reportagem, disse que a operação aconteceu na quarta-feira e contou com a participação da Anvisa, Ministério Público e Polícia Federal, mas inquérito está sendo apurado sigilosamente. Em contato com a Polícia Federal, a reportagem foi informada que nada ainda sobre o assunto tinha no órgão. A direção da Fundação Esperança foi procurada, mas ninguém quis falar sobre o caso.

Por: Carlos Cruz


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