Bem poucos santarenos de nascimento ou opção residentes no município são contrários a criação do Estado do Tapajós, não dando o voto SIM na plebiscitária de 11 de dezembro para nossa emancipação política e governar nosso destino. Nada contra o Pará, não vamos deixar de ser paraenses, mas esta eleição “histórica”, isenta de paixões partidárias, como toda eleição, custa caro, precisa do apoio financeiro da população representada por prefeituras situadas na área a ser desmembrada, comércio, grandes empresas, multinacionais ou não, implantadas no Oeste paraense, se desejam o desenvolvimento da região. Caso contrário, ficamos expostos ao insucesso, mas vale lutar. A negativa, da bronqueada empresa Cargill Agrícola “única”, de não dar apoio financeiro ao movimento Pró-Tapajós alegando ser apolítica, não tem precedente na história de Santarém, mas tem nome: ingratidão. A palavra, quem bem definiu seu significado, foi o imortal poeta paraibano Augusto dos Anjos, no poema “Versos Íntimos” (procure ler). Certo está o padre ambientalista Edilberto Sena quando diz: empresas como a Cargill só querem ganhar dinheiro, mudar costumes, degradar o meio ambiente e tchau… O padre tem razão.
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