Na 1ª edição da revista Veja deste mês, na matéria “Especial-Cidades, as melhores e piores”, onde são avaliados índices de desenvolvimento urbano das cidades brasileiras, relacionando avanços e deficiências para assegurar uma melhor qualidade de vida a seus habitantes, lista as 5 melhores e 5 piores, tomando como base o ano de 2009. Em alguns quesitos, Santarém esteve entre as piores, como: acesso a internet de alta velocidade, saneamento, renda e mortalidade infantil. Faturou dois primeiros lugares, um bom, outro ruim. O bom: possui a mais baixa taxa de criminalidade, garantindo tranqüilidade a sua população. Apareceram delegados requerendo a paternidade do falso sossego. A ruim: possui o pior lixal do Brasil, misturando humanos com urubus. E olhem, a empresa coletora do lixo, Clean Ambiental, se diz expert em meio ambiente. Desta, ninguém quis ser pai, é a Clean mesmo! Na opinião de um velho policial, o quadro mostrado feito há quase 3 anos difere do presente, homicídios são quase diários, a periferia está tomada de gangues, traficantes e bocas de fumo, assaltos e roubos passam de uma centena por dia. Quem quer ser o pai?
Para piorar, o inverno está chegando com toda força. Mais uma vez terei a tristeza de assistir em dias e noites de chuva, o lixo amontoado nas ruas ser levado pelas enxurradas para o problemático sistema de esgotos de Santarém. Putz! Não entendo, já é difícil dirigir em nossas vias de trânsito, esburacadas e mal sinalizadas, e ter que desviar das montanhas de sacos de lixo que os garis da Clean "juntam" nestas. Por que não colocar nas calçadas, afinal também são públicas, os donos das casas não são donas delas e portanto não podem reclamar; mesmo porque é temporário. Melhor que atrapalhar a movimentação dos carros que muitas vezes acabam por passar por cima deste lixo acumulado e espalhando por toda parte. É um trabalho em vão, trabalho de burro.
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