quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

"SANTARÉM DO TAPAJÓS" - MEU PRESENTE DE NATAL AOS SANTARENOS E FÃS!


Santarém do Tapajós!

Quando vou de férias a Santarém,
Esqueço-me de tudo que ficou pra trás!
Não me lembro nem das minhas crises
De pressão, muito menos das fobias
Comportamentais... Querem mais?
Vou para o verdadeiro Paraíso,
Então, fecho os olhos e deixo os bons
Fluídos entrarem... Preciso de paz!
Meus olhos exigem descanso...,
Meus pulmões, a pureza do ar!
O azul? Não é só do céu ou do mar...
Está, também, no rio que acaricia
O Paraíso e irradia vapores, ondas,
Imãs de canções, poesia, inspirações,
Sonhos, arrebatamentos, encantamentos...
Rio Tapajós! Encanta o mundo! Seduz!
Induz qualquer mortal a rir, a chorar, a orar,
A silenciar, a sonhar, a fantasiar e a amar
Mais do que um coração pode suportar!
De sobra e para intrigar, esse rio cristalino,
Divino cerca-se de praias brancas, árvores
Idílicas, de raízes retorcidas, cujas sombras
Tornam-se casebres naturais no verão
Ao turista, ao ambientalista ou ao
Estudioso naturalista...
Praias de Alter do Chão, Ponta-de-Pedras,
Maria José , Arariá, Salvação, Juá...
Todas iguais na beleza, mas diferentes
Na sua natureza... Incríveis sutilezas!
Extasio-me com o seu crepúsculo,
Com suas noites enluaradas, com a cor
Azul ou verde de suas águas!
Paisagens que são verdadeiras imagens
Que só existem em sonhos...!
Contos de caboclos, ribeirinhos, malocas,
Casas de palha, o encanta da Iara!
O mistério dos botos, os cantos das sereias!
Fadas, musas, índias...
Retorno das férias e trago a saudade, ficando
Na mente e no coração a sensação vívida
Que estive no paraíso, o que me dá forças
Para continuar minha lida, nesta cidade de
Arranha-céus, tosca, caótica, volúvel,
Violenta, sedenta de ambição, estranha...
E para encarar tudo isso, acumulo
Vinténs, oro, peço a Deus saúde e
Vida longa, para um dia, voltar, definitivamente,
Para o paraíso onde nasci, cresci me eduquei,
E que é o alguém por quem sou loucamente
Apaixonado, falo da Pérola do Tapajós, falo
Da minha amada Santarém!

Paulo Paixão o poeta do Tapajós

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