quinta-feira, 19 de abril de 2012

HOSPITAL SAGRADA FAMÍLIA NÃO TEM CULPA DA MORTE DA MENINA LUANE

O gerente do Hospital Sagrada Família, Kalebe de Souza, informou à nossa reportagem sobre a inclusão, do médico Rodrigo Chahini, no quadro clínico do Hospital. “Porque o corpo clínico da instituição é aberto, e não podemos restringi-lo de internar os pacientes aqui. Ele pode internar pacientes do consultório aqui, quanto pode assumir alguns paciente pediátrico que o nosso plantonista tenha internado. Como médico ele tem a livre conduta de decidir o diagnóstico e tratamento do paciente dele. O Hospital não interfere de maneira nenhuma na conduta que ele possa apresentar. Os exames laboratoriais mostram que a criança estava com um quadro severo de infecção. Inclusive, na declaração de óbito aponta infecção generalizada. Uma infecção generalizada mata um adulto, imagina uma criança”, disse Kalebe de Souza. Quanto à acusação da família de negligência do médico, o gerente disse: “Não lhe posso dizer a palavra negligente. Mas, ele tem pelo menos em termos documentais registro do acompanhamento no prontuário. Inclusive, tinha um pedido no prontuário de uma vaga na UTI do Regional. Então, se essa criança não estivesse em estado grave, você acha que teria necessidade de ter solicitado vaga na UTI. O que estamos acostumados a enfrentar no dia-a-dia dos hospitais: Em muitas situações os pais ou as pessoas deixam para trazer os pacientes para cá, quando já se encontram em um quadro muito comprometido. É como se nós tivéssemos a obrigatoriedade de reverter aquele quadro e, quando o pior acontece nós somos responsabilizados”, declarou o gerente do Hospital Sagrada Família.

Por: Alciane Ayres

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