Rua Resistência, no Amparo, permanece
interditada em protesto contra o abandono.
A via sofre em dias de chuva
Os santarenos devem ficar atentos para os próximos dias em Santarém. Depois das chuvas intensas do domingo e parte desta segunda-feira (14), a previsão do tempo para a região não é nada boa. O município pode ser atingido por temporais e ventanias. O alerta é a da Defesa Civil do Estado, que emitiu um alerta nesta manhã para as regiões oeste e sudoeste. Os registros mais intensos são na área do Baixo Amazonas. Nos municípios localizados no entorno da rodovia Transamazônica, a orientação é para que os motoristas redobrem a atenção na estrada. A chuva chegou forte no oeste do Pará e Santarém é uma das cidades mais afetadas com várias ruas alagadas em diversos pontos da cidade. Na região, Juruti, Óbidos, Alenquer, Monte Alegre também sofrem com os temporais. Em Juruti, parte da orla da cidade desabou e ameaça alguns estabelecimentos comerciais localizados na principal rua do comércio da cidade.
As informações que baseiam o alerta da Defesa Civil são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). "Há uma faixa de instabilidade que vai de leste a oeste do Pará. De fato, estão ocorrendo chuvas intensa em alguns pontos. É uma anormalidade nos índices pluviométricos, mas de certo comum para esta época do ano. A partir desta terça, os municípios que estão com chuvas fortes devem começar a ficar numa situação melhor a partir desta terça (15)", analisa o meteorologista José Raimundo Abreu, coordenador do 2º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (2º Disme / Inmet). Entre as cidades com chuvas mais intensas, José Raimundo cita Itaituba, onde chove desde domingo (13) e já alcançou 90 milímetros de chuva. Em Belterra e Santarém, os níveis já chegaram a 75 milímetros. Altamira e Tucuruí podem apresentar instabilidades climáticas a partir desta segunda-feira. O mesmo pode ocorrer em Novo Progresso e Cametá. O meteorologista indica que as chuvas fortes serão em pontos mais isolados.
Em Santarém, na grande área do Santarenzinho, os moradores de várias ruas sofreram com alagamentos. No bairro Amparo, uma das principais vias permanece interditada em protesto pela situação de abandono. Os comunitários bloquearam a rua Resistência alegando falta de infraestrutura. Eles cobram melhorias, mas sem resposta até o momento.
O cálculo do volume de chuvas é feito ao medir a quantidade de chuva (altura da lâmina da água formada) que caiu numa área de 1 metro quadrado (1m²). Para isso é usado um aparelho chamado pluviômetro. Cada milímetro de chuva equivale a 1 litro de água. Ou seja, 100 mm de chuva são 100 litros de água, o mesmo que cinco garrafões de água mineral de 20 litros caindo num mesmo espaço de 1 metro quadrado. Daí basta fazer a contas e imaginar as proporções. Claro que a quantidade de chuvas, em milímetros, é medida durante todo o tempo que chuva cai. Às vezes, 100 milímetros podem demorar várias horas ou dias para cair.
JK
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