Caminhoneiros estão há vários dias parados na estrada |
Foi por meio das redes sociais que centenas de caminhoneiros decidiram buscar socorro para o drama que eles têm vivido nestes últimos dias. Muitos deles estão presos em atoleiros ao longo da rodovia Santarém/Cuiabá (BR-163), há mais de uma semana. As filas quilométricas acentuam a precariedade da estrada nesta época em que trafegar pela rodovia é um risco para esses profissionais que são responsáveis pelo transporte de muitos produtos, inclusive alimentos, para várias regiões fora do eixo sul e sudeste do país.
Eles compartilham fotos e vídeos em grupos de amigos no Whatsapp e também no Facebook. Com os compartilhamentos, os caminheiros esperam que as mensagens com pedidos de socorro cheguem até o Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), responsável pelas estradas federais e também o Exército, que no caso do trecho da BR-163 localizado na Amazônia, faz a manutenção da estrada e ajuda no socorro aos motoristas atolados no lamaçal.
A principal preocupação dos caminhoneiros é com o suprimento de água e comida que está acabando. O trecho mais crítico e que concentra o maior número de veículos fica entre as comunidades de Santa Júlia e o distrito de Moraes Almeida, no Pará. A fila de caminhões não anda. “Estamos presos aqui, ilhados e distantes de tudo. Pedimos ao governo federal, ao Exército Brasileiro, que venha até aqui melhorar os pontos mais críticos da estrada para que possamos seguir viagem. Muitos companheiros estão transportando produtos perecíveis. Imagine o prejuízo que estamos tendo todos esses dias parados”, desabafou o motorista Francisco Mendonça.
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