quarta-feira, 11 de maio de 2011

Brincando com dinheiro do povo


Segundo versão não confirmada seria de Augusto Gambôa um contracheque no valor de R$ 84 mil, supostamente em mãos do Ministério Público Estadual.

A versão não é confirmada, nem desmentida, pelos promotores de Justiça que investigam as fraudes na folha de pagamento da Alepa, mas permanecem previsivelmente silentes em torno do assunto, presumivelmente para não comprometer o curso das investigações.

Seja como for, não faltam versões sobre supersalários no Palácio Cabanagem.Na Alepa multiplicam-se os relatos de contracheques com valores superiores a R$ 26 mil, anabolizados com gratificações e cálculos à margem da legalidade, no mais acintoso desrespeito ao redutor constitucional. Em uma eloqüente evidência de que as falcatruas no Palácio Cabanagem tornaram-se sistêmicas, a escalada dos supersalários ocorrem há muito tempo, como ilustra o contracheque de um chefe de divisão da Alepa, de 2005, reproduzido na postagem subseqüente a este.

Em 2005 esse servidor da Alepa, como chefe de divisão, embolsava mensalmente mais de R$ 9 mil. Na época, para se ter idéia da extensão do mimo, um editor executivo de O Liberal, com dedicação exclusiva e jornada de trabalho em torno de 12 horas, ganhava mensalmente R$ 3 mil.

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