Os fatos narrados pelo colaborador, que estão
em segredo de justiça, têm referência
aos exercícios de 2015 a 2018
O Juízo da 2ª Vara Criminal de Santarém homologou o quinto acordo de colaboração premiada no âmbito da Operação Perfuga. Trata-se do colaborador Pedro Gilson Valério de Oliveira, que prestou serviços à Câmara Municipal, e fechou o acordo com o Ministério Público Estadual. A decisão é do dia 18 de outubro.
O juiz Rômulo Nogueira de Brito considerou os termos do acordo em conformidade com a legislação, e determinou sigilo na apuração dos fatos levantados pelo colaborador. A operação Perfuga, inicialmente, apurou crimes de corrupção ocorridos na gestão do ex-vereador Reginaldo Campos (2015/2016), que permanece preso.
Sem data para encerrar os desdobramentos da operação Perfuga, que já resultou em nove fases, executadas em Santarém e Belterra.
Os fatos narrados pelo colaborador, que estão em segredo de justiça, têm referência aos exercícios de 2015 a 2018, atravessando duas gestões (Reginaldo Campos – Presidente no biênio 2015/2016, e Antônio Rocha, Presidente no biênio 2017/2018).
No âmbito do MPPA, os promotores de justiça estaduais, com atuação em Santarém, Bruno Fernandes, Maria Raimunda Tavares, Ramon Furtado e Rodrigo Aquino, atuam nas investigações, e na polícia civil, o delegado Kleidson Castro.
Essa é a quinta colaboração homologada. Além do chefe do RH, Andrew Oliveira, e do ex-vereador Reginaldo Campos, foram homologadas as colaborações de Rubens Athias, ex-chefe do setor de Licitações, e Samuel Fernandes, ex-diretor administrativo, todos da Câmara de Vereadores de Santarém.
Lila Bermegui, Ascom - MP em Santarém
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